Na Facens, extensão universitária e sustentabilidade são conceitos inter-relacionados, que visam aproximar a comunidade acadêmica dos desafios sociais e ambientais da sociedade. Assim, com seus programas de extensão, o Centro Universitário Facens contribui para a promoção da sustentabilidade, compartilhando seu conhecimento e seus recursos para resolver questões relevantes em áreas como meio ambiente, desenvolvimento econômico, saúde, entre outras. Nossos alunos e professores têm a oportunidade de aplicar seus conhecimentos em projetos práticos, contribuindo tanto para o desenvolvimento de futuros profissionais comprometidos com a sustentabilidade, como para o desenvolvimento sustentável de nossa sociedade.
Na sua 3ª edição anual, em 2024, o projeto Florestas Inteligentes manteve como objetivo desenvolver soluções inteligentes e de alto impacto para melhorar a qualidade de vida e a sustentabilidade de comunidades florestais, por meio de desafios lançados a seis equipes formadas por 24 alunos do CESUPA (Centro Universitário do Estado do Pará) e da Facens.
Nesta edição, o projeto contou com uma grande inovação, a introdução da UniFlorestas, uma plataforma de ensino com conteúdos relacionados à sustentabilidade, bioeconomia, pertencimento florestal, soft e hard skills, dentre outras temáticas que são abordadas pelo projeto. Seu intuito não foi somente a capacitação dos 86 alunos participantes das etapas iniciais do projeto, mas também ser uma plataforma de acesso aberto à comunidade como um todo, buscando trazer ainda mais conhecimento sobre as temáticas para o público.
Conheça a
UniFlorestas.
Após um processo de imersão nos conteúdos da plataforma, os alunos finalistas foram selecionados para implementar soluções que promoveram a bioeconomia nos dois biomas em que o projeto atua: Amazônia e Mata Atlântica.
Na Mata Atlântica, os alunos da equipe Juçara trabalharam com as artesãs da Banarte Fibra, associação de mulheres que utiliza a fibra da banana para produção de artesanato na cidade de Miracatu/SP. A associação tinha muita dificuldade de secar a matéria-prima do artesanato, as fibras de bananeira, por dependerem do clima numa região extremamente úmida.
A solução entregue foi um par de estufas inteligentes, que controlam a temperatura e a umidade internamente e que são alimentadas por energia solar. A solução possibilita que as artesãs da Banarte consigam realizar a secagem das fibras de bananeira sem depender das condições climáticas, em maior quantidade e menor tempo, potencializando ainda mais a geração de renda na comunidade.
Na Amazônia, os alunos da equipe Jambu trabalharam buscando soluções para os resíduos sólidos da Ilha de Cotijuba, em Belém/PA, em parceria com o Movimento de Mulheres das Ilhas de Belém (MMIB) e a Cooperativa de Trabalho Ambiental da Ilha de Cotijuba (CAIC). E a solução entregue foi a construção de um maquinário que facilitou a extração da fibra de coco, resíduo orgânico muito presente na ilha de Cotijuba, e que pode ser utilizada em diferentes aplicações. A equipe também trabalhou com o CAIC, introduzindo um processo de artesanato com a fibra retirada, sendo possível a criação de vasos, tapetes, etc. Além da geração de uma nova fonte de renda, essas fibras retiradas também podem ser utilizadas como adubo, promovendo diferentes canais de geração de renda ainda não explorados.
Para trabalhar nas soluções, as equipes finalistas receberam um capital semente de R$13.000,00, considerando o desenvolvimento e replicação das soluções, buscando aumentar o impacto gerado pelo projeto nas comunidades trabalhadas.
Ainda durante a 3a edição do Florestas Inteligentes, a coordenação do projeto também trabalhou no processo de replicação das Varas Coletoras de Frutos em Árvores Altas, solução vencedora da 2ª edição do projeto, em 2023. Essa replicação consistiu na entrega de 20 kits de varas com elevadores em duas comunidades: no Igarapé do Combu e no Igarapé do Piriquitaquara, ambos localizados na ilha do Combu, em Belém/PA. Dessa forma, foi possível expandir mais ainda o impacto realizado pelo projeto em suas diferentes edições ao longo dos anos.
O Florestas Inteligentes 2024 contou com a Alcoa, Reservas Votorantim, Veolia e Munksjö como patrocinadores, estes que foram fundamentais para a realização das atividades.
Nesta edição, o projeto ainda recebeu dois reconhecimentos no QS Reimagine Education Awards que demonstram a relevância de sua existência para alunos, comunidade e biodiversidade, confira mais na seção Prêmios e reconhecimentos.
Saiba mais sobre o
Florestas Inteligentes.
A EcoGinc é um projeto inovador que acontece em escolas de Ensino Médio da rede pública de forma gamificada e colaborativa, onde os alunos são organizados em equipes, com cada sala de aula representando um time, e contam com a orientação e facilitação de alunos voluntários de diversos cursos da Facens. O objetivo principal da EcoGinc é inspirar os participantes a se tornarem agentes de mudança em suas vidas e comunidades por meio de vivências práticas, além de fortalecer a dedicação escolar, engajar o pensamento sustentável, aumentar a confiança e a autoestima dos alunos, fomentar o trabalho coletivo, desenvolver habilidades sociais e promover a cidadania e o altruísmo.
Nesta 6ª edição, tivemos a ideia de disponibilizar um Painel de Emoções (inspirado no filme Divertidamente) para que os alunos pudessem se expressar durante as atividades e servisse como um termômetro para que a organização do projeto pudesse avaliar potenciais melhorias.
Pela primeira vez, houve a participação da Bateruja Facens (bateria universitária formada por alunos da Facens) no encerramento do evento.
A Facens é a única universidade da América Latina a participar da pesquisa Ecological Belonging, desenvolvida pela universidade estadunidense Georgetown University, uma das mais renomadas instituições de ensino do mundo, e pelo The Wellbeing Project, uma rede com mais de 400 organizações que visa fomentar a cultura do bem-estar para todos os agentes de mudanças de diferentes setores. O intuito é discutir e criar o campo do pertencimento ecológico como atividade e temática, que deve ser abordada no currículo dos cursos com o auxílio de alunos voluntários, e a troca de experiências e conhecimentos junto a outras universidades. Nove alunos da Facens participaram do projeto durante o ano de 2024, que ocorre em encontros pontuais para tratativas.
Alguns dos parceiros internacionais da Facens no programa: University of Ljubljana, University of Hawai‘i at Mānoa, Community Arts Network, MIT Media Lab, ALV, Armonia, Omidyar Network e Lululemon.
O projeto das Luvas Paralímpicas foi idealizado por uma demanda de Willian Santos, treinador de atletas paralímpicos do Centro Esportivo Vila Gabriel (centro de esportes municipal de Sorocaba), onde inicialmente foram solicitados oito pares de luvas paralímpicas feitas com ABS, produzidas na impressora 3D. Em parceria com o FabLab da Facens, as luvas foram projetadas com o intuito de melhorar o desempenho em competições, substituindo os esparadrapos que os atletas estavam acostumados a utilizar.
A conexão, realizada pelo LIS (Laboratório de Inovação Social) da Facens, também trouxe como principal objetivo proporcionar maior conforto aos paratletas, já que as luvas podem ser produzidas em tamanhos diferentes quando impressas em 3D. Inicialmente, foram produzidas três, mas o projeto cresceu e mais luvas foram entregues aos paratletas.
5 atletas foram beneficiados com a ação: Ieda, de 28 anos, que compete oficialmente e é a segunda do Brasil na prova dos 100m rasos na classe T53; Gabriel Henrique Martins, 12 anos, que conquistou o 3° lugar nas Paralimpíadas Escolares Nacionais em 2023; Jhonatan da Costa e Alice Garcia, ambos de 11 anos, que competiram pela primeira vez na prova dos 60m nas Paralimpíadas Escolares; e Isaac Carvalho, 17 anos, que utiliza a luva há mais tempo, com excelente desempenho - atual 3° colocado do Campeonato Brasileiro Sub-20 na classe T34.
Saiba mais sobre as luvas paralímpicas.
Vitor Hugo Estefano Barbosa, aluno de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Facens, classificou-se em primeiro lugar no HackLab FNESP 2024, uma maratona empreendedora que contou com a participação de 35 estudantes de 26 Instituições de Ensino Superior de várias partes do país.
Os estudantes, tanto de cursos presenciais quanto de EAD, estavam divididos em 7 equipes e tiveram a oportunidade de desenvolver soluções inovadoras para desafios reais do ensino superior no Brasil, apresentados pelo Semesp. Vitor estava em uma dessas equipes, a IEDA – Inteligência Educacional Adaptativa.
Saiba mais sobre a premiação do HackLab FNESP.
O projeto de código aberto coordenado pelo Liquid Galaxy Lab foi selecionado para participar como organização mentora no programa Google Summer of Code 2024, uma iniciativa mundial que une desenvolvedores às organizações de código aberto, possibilitando a colaboração e o desenvolvimento de projetos inovadores.
Saiba mais sobre o RUXAILAB.
Entre mais de mil competidores e 60 faculdades, os estudantes da equipe Omegabotz, dedicada à robótica de competição dentro do LINCE, o Laboratório de Inovação e Competições Estudantis da Facens, conquistaram o 1º lugar em hockey mini, 3º lugar em hockey pro e 3º lugar em sumô LEGO Jr no RSM Challenge Internacional 2024, realizado em Mogi das Cruzes (SP).
Saiba mais sobre o RSM Challenge Internacional.
Três estudantes foram destaque na Minoan Robotsports Global Olympiad, realizada na Heraklion Arena, na Ilha de Creta, Grécia. Frederico Martinelli (Engenharia Mecatrônica), Henrique Bicudo Paulino da Silva (Engenharia de Computação) e Guilherme Felipe Reis Soares (Engenharia de Computação) classificaram-se em 2º lugar em Roaming (Barco Autônomo), 2º lugar em Seguidor de Linha Pro e 5º lugar em Mini Sumô 500g Autônomo.
A competição contou com mais de 3.500 competidores, 1.412 equipes e mais de 32 países foram representados.
Saiba mais sobre a MRC Global Olympiad.